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Sertã - Wikipédia, a enciclopédia livre

Sertã

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura sertã, utensílio de cozinha, consulte frigideira.
Sertã
Brasão de Sertã Bandeira de Sertã
Brasão Bandeira

Perfil Davila Eigreia Matris Davila Dasertan Aqvaltem 300 Vezinhos Efica Ocastelo Én Hvalto
A Sertã em 1618[1]
gravura de Pedro Nunes Tinoco[2]

Antigo brasão (1629)[3]

Antigo brasão utilizado na cerimónia de aclamação de
D. Pedro V, em 1853.[4]

Em baixo, a Ponte romana sobre a ribeira da Sertã


Localização de Sertã
Gentílico Sertaginense; Sertagenense; Sertanense
Área 453,13 km²
População 16 720 hab. (2001)
Densidade populacional 36,7 hab./km²
N.º de freguesias 14
Região Centro
Sub-região Pinhal Interior Sul
Distrito Castelo Branco
Antiga província Beira Baixa
Orago São Pedro
Feriado municipal 24 de Junho
Código postal 6100 Sertã
Endereço dos
Paços do Concelho
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Endereço de
correio electrónico
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Municípios de Portugal

A Sertã é uma vila portuguesa, sede do município e da freguesia do mesmo nome pertencente ao distrito de Castelo Branco, região Centro, subregião do Pinhal Interior Sul e diocese de Portalegre e Castelo Branco.

A vila tem cerca de 5 500 habitantes,sendo a principal vila do Pinhal Interior Sul.O município, subdividido em 14 freguesias, com 453,13 km² de área tem 16 720 habitantes (8 003 homens e 8 717 mulheres[5]).

Índice

[editar] Ortografia

É provável que a Sertã fosse conhecida durante o Império romano, com o nome de Sartago.[6]

De entre as grafias arcaicas, podem assinalar-se Sartagine nas Inquirições de Afonso II, Sartaãe nos documentos dos tempos de D. Dinis, Sertaã durante o reinado de Afonso IV, Sartaã[7] durante Afonso V, Sertam [8]ou Sertaãe nos tempo de Manuel I, Certãa [9] Certan[10][11] e Sertãa no século XVIII.[12] A grafia Certã[13] tornou-se comum no século XVII, embora se ateste Sertã desde a dinastia filipina.[14] No entanto, outras grafias, tais como Certãa ainda eram frequentes no final do séc. XIX.[15][16] Deve assinalar-se ainda a forma Sertãe em obras como o Auto da Lusitânia de Gil Vicente.[17] É possível encontrar também as grafias Certam[3] e Sartan[18][19][20]

No Vocabulario Portuguez e Latino, do padre Raphael Bluteau, o primeiro grande dicionário de língua portuguesa, publicado em dez volumes entre 1712 a 1728 em Coimbra, pelo Colégio das Artes da Companhia de Jesus surgem tanto as palavras Certãa, Certan, Sartãa, Sertãa e Sertaâ, explicando que estas últimas palavras derivam de Sertago e Sartão. [21] No Diccionario da Lingua Portugueza de António de Morais Silva, de 1789, já só surge Certã.[22]

[editar] Reformas ortográficas

Antes da reforma ortográfica de 1911 (adoptada pela portaria de 1 de Setembro de 1911)[23][24], era comum grafar-se Certã.

As bases analíticas do acordo ortográfico de 1945, incluem especificamente (Base V-3.°) o termo sertã (com minúscula inicial), como exemplo de distinção entre o s e o c.[25]

O acordo ortográfico de 1990 inclui explicitamente, na Base III-3.°, o vocábulo Sertã como exemplo de distinção entre o s e o c.[26]

[editar] Geografia

[editar] Confrontações

A área de xisto do centro do País, profundamente entalhada pelo Rio Zêzere e pelos seus afluentes, é singularmente desprovida de núcleos urbanos e só tarde se abriu a novas vias de comunicação. (...) Uma única vila faz excepção, pela aparência do comércio e a animação dos mercados: a Sertã.
Orlando Ribeiro[27].

O município é limitado a norte pelo município da Pampilhosa da Serra, a nordeste por Oleiros, a sueste por Proença-a-Nova, a sul por Mação e Vila de Rei, a oeste por Ferreira do Zêzere e a noroeste por Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande.

[editar] Geomorfologia

A vila da Sertã localiza-se num vale xistoso, numa área florestal com predominância de pinheiro bravo e, mais recentemente, de eucalipto. O ponto mais alto do concelho, nos limites do concelho de Oleiros, é a Serra de Alvelos, que atinge os 1084 m.

A zona compreendida entre o rio Zêzere, o rio Ocreza (a oriente), dentro da qual se insere o concelho da Sertã (e também Proença-a-Nova) é, do ponto de vista geológico, pertencente ao Maciço Antigo, onde predominam os xistos argilosos, gneisses, grauvaques e quartzitos. Nalguns casos, afloram pequenas manchas de granitos, como a que abrange a freguesia de Pedrógão Pequeno. Ao longo de algumas ribeiras, observam-se terraços fluviais com minerais, cuja importância na economia dos povos indígenas, e posteriormente, dos povos romanizados, poderá ter tido alguma importância. Trata-se de uma área muito montanhosa, profundamente recortada por ribeiras e ribeiros.[6]

[editar] Hidrografia

A localidade é banhada por duas ribeiras, a ribeira da Sertã, também conhecida localmente como ribeira Grande, e a ribeira de Amioso (ou ribeira Pequena). Todo o oeste do concelho é delimitado pelo rio Zêzere, mais especificamente pelas albufeiras das barragens do Cabril, da Bouçã e do Castelo de Bode. A grande massa de água influencia o clima tornando-o bastante húmido.

A Sertã lembra já uma povoação da Estremadura ou limiar da Beira Litoral. É, no conjunto, uma elegante vilazinha clara, debruçada num meandro gracioso da ribeira da Sertã, entre montes que se vão fazendo pequenos, à borda de águas que já perderam a braveza serrana para regarem mansamente leiras de milho, mancha branca entre verduras de pinhal e olivedo, a que não falta, para acentuar a nota atlântica da paisagem, o moinho de vento no coruto dos montes, onde já se sente soprar o vento húmido do oceano.
Orlando Ribeiro.[28]

[editar] Flora

A região da Sertã e os concelkho em redor apresenta-se hoje coberta com um enorme manto de pinheiro bravo, daí ser denominada a sub-região do Pinhal Interior Sul. Em várias zonas, a mancha de pinheiro bravo começa a ser substituída por eucalipto por ser mais rendível. A oliveira é outra das espécies frequentes na flora local. Em alguns locais, no entanto, vêem-se ainda resquícios de uma floresta mais primitiva, composta por carvalhos, castanheiros, azinheiras e pinheiro manso. O coberto arbustivo é composto por urze, carqueja, giesta, carrasco, esteva e medronheiro, que cobre a camada esquelética do xisto.[6]

A introdução do pinheiro bravo na região fez-se, essencialmente, a partir da Idade Média, ou mais recentemente nalgumas zonas mais montanhosas. Certas áreas que devido à altimetria, não são propícias ao desenvolvimento do pinheiro bravo (como a Serra do Cabeço Rainho com a sua altitude acima dos 1000 m), apenas vê crescer a mancha arbustiva.[6]

[editar] Clima

O clima é de tipo mediterrânico, com algumas influências continentais. Os Verões são bastante quentes, com temperaturas que excedem frequentemente os 30 °C e invernos consideravelmente frios, com noites de temperaturas mínimas negativas, registando-se assim uma elevada amplitude térmica. Na serra do Cabeço Rainho e nas freguesaia limítrofes é frequente nevar durante o Inverno.

[editar] História

[editar] Pré-história

A fundação da Sertã perde-se na noite dos tempos. A primitiva ocupação humana da zona onde agora se localiza a Sertã remonta à época pré-romana. Diversos vestígios arqueológicos atestam a antiguidade do povoamento. Designadamente, as antas da Abegoaria cerca da vila,[29][30][31] os achados arqueológicos das Fontainhas perto de Chão de Mil (Pedrógão Pequeno),[31] o castro de Castelo Velho,[31][30][32][33][29] as insculturas da Fechadura perto do Figueiredo, [34][30][31] as insculturas da Lajeira cerca das Relvas (Ermida),[32][31][30][34] o castro de Nossa Senhora da Confiança em Pedrógão Pequeno,[35][33][32][34][31][30][2] e o castro de Santa Maria Madalena, junto do Casal da Madalena (Cernache do Bonjardim).

[editar] Da romanização à reconquista cristã

A partir da época romana, os principais achados arqueológicos consistem na inscrição romana de Roqueiro (Pedrógão Pequeno), [35][36][37][38][32][30][31][39] a inscrição romana da Castanheira encontrada na Castanheira Cimeira (Ermida), a estação arqueológica da Mata Velha (Sertã), a estação arqueológica da serra da Longra (Marmeleiro), a ponte dos três concelhos (Marmeleiro), a ponte romana do Cabril (Pedrógão Pequeno) e a calçada romana de Pedrógão Pequeno. Ainda que a tradição atribua a fundação do castelo a Sertório, no ano 74 antes de Cristo, a estação arqueológica do castelo da Sertã revelou uma origem da época islâmica.[31]

No contexto das lutas pela Reconquista cristã da península Ibérica, o conde D. Henrique de Borgonha (1095-1112), teria determinado o repovoamento do local bem como a reedificação do seu castelo.

[editar] Após a formação da nacionalidade

[editar] Foral

Segundo algumas fontes, designadamente Raphael Bluteau,[21] Juan Antonio de Estrada,[40] Carreira de Melo,[41] Frei António Brandão, [42] Miguel Leitão de Andrada[3] e Jacinto Manso de Lima,[43] o conde D. Henrique teria ordenado a reedificação da vila e castelo a 9 de Maio de 1111. Esta informação é possivelmente um erro: uma confusão com a vila de Sátão, que efectivamete recebeu uma carta de aforamento assinada por D. Henrique naquela data.

O mais antigo foral concedido à vila, de que há evidência segura, data de 20 de Outubro de 1513, pelo rei D. Manuel.[44][45] No entanto, deve assinalar-se que o foral de 1513 refere que esse documento foi outorgado por em razão de não aparecerem os antigos, o que pode sugerir uma outra carta de foral desapareceida.[2] Em todo caso parece claro que a localidade tinha sido promovoda a vila em 1455. No momento da concessão do foral, a Sertã era já então um concelho de relativa importância, já que os seus representantes tinham assento nas Cortes desde D. Afonso Henriques.[46] Nesta altura, a vila pertencia à Ordem de Malta. Em 1665, a vila passou para a Casa do Infantado, que assimilou os rendimentos do Grão-Mestrado da velha Ordem de Malta. [2]

Vista do castelo e do casario envolvente.
Vista do castelo e do casario envolvente.
Parte da vila vista desde o castelo.
Parte da vila vista desde o castelo.

[editar] Templários e Hospitalários

A primeira intervenção real devidamente atestada em relação à Sertã ocorreu com D. Afonso Henriques que doou à Ordem dos Templários a terra limitada pelo rio Tejo e o rio Zêzere. A posse da Sertã pelo Templo demorou apenas entre 1165 e 1174, já que neste ano o primeiro rei português transferiu-a para as mãos da Ordem do Hospital. [47]

Durante o interregno de 1383-1385, a Sertã tomou o partido do mestre de Avis.[48]

A Sertã foi durante vários séculos, uma das quatro alcaidarias-mores do priorado do Crato, juntamente com o Crato, Belver e Amieira. Os alcaide-mores desempenhavam funções de governador militar de magistrado. Conhecem-se os seguintes alcaides-mores: Diogo Gonçalves Caldeira, nomeado por D. Duarte, o filho daquele, André Caldeira de Sousa. A este sucedeu seu irmão Diogo Rodrigues Caldeira, seguindo-se o seu filho, Cristovam Caldeira. Existem documentos datados de 1522, que se referem a este último. Vicente Caldeira, substitui-o em 1541, sucedendo João Tobias Caldeira em 1587. A alcaidaria-mor da Sertã passou depois por via não hererditária a Carlos Araújo de Vasconcelos. Seguiu-se-lhe o filho Pedro Rodrigues de Araújo por volta de 1604. O genro deste, Luiz de Azevedo Faria, herdou o cargo e manteve-o até 1674. De novo, por via nã0 hereditária, a alcaidaria-mor passou para Filipe de Sousa, e posteriormente para Vasco Manuel de Figueiredo Cabral em 1794. No início do século XIX, o alcaide-mor era Pedro da Câmara de Figueiredo Cabral.[49]

Nos inícios do século XVII,o castelo construído no século X ainda se encontrava em boas condições, embora não tivesse a mesma utilidade de alguns século antes. Mas, no final do século seguinte a fortaleza encontrava-se completamente arruinada.[2]

[editar] Lenda da fundação da Sertã[50]

Segundo a lenda, o castelo da Sertã terá sido edificado por Sertório (uma figura histórica), um militar romano, que fora exilado por razões políticas. Veio para a península Ibérica por volta do ano 80 a.C. e aliou-se aos Lusitanos. Sertório foi traído e assassinado durante um banquete por Perpena um lugar-tenente a soldo de Roma. A Lusitânia ficou então sob domínio romano.

Nas lutas ocorridas na conquista da Lusitânia, houve um ataque romano ao castelo, durante o qual o chefe do castelo pereceu. Sua mulher, Celinda, ao saber da notícia, dando conta que o inimigo chegava às muralhas, subiu às ameias com uma enorme sertã ou sertage (uma frigideira quadrada) cheia de azeite a ferver na qual fritava ovos. Lançou o azeite fervente sobre os invasores que foram obrigados a recuar. Deu assim tempo que chegassem reforços dos lugares mais próximos. Foi assim que o nome de Sertã foi dado ao lugar.

O beato Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira) é o mais ilustre sertaginense de sempre.
O beato Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira) é o mais ilustre sertaginense de sempre.
Albano Portugal Durão foi três vezes ministro e presidente da câmara municipal de Lisboa.
Albano Portugal Durão foi três vezes ministro e presidente da câmara municipal de Lisboa.
O Pe. Manuel Antunes foi o mais ilustre sertaginense do século XX.Estátua de Vasco Berardo na alameda da Carvalha, inaugurada em 24 de Junho de 2005.
O Pe. Manuel Antunes foi o mais ilustre sertaginense do século XX.
Estátua de Vasco Berardo na alameda da Carvalha, inaugurada em 24 de Junho de 2005.
O prof. David de Melo Lopes foi um dos mais ilustres arabistas e linguistas portuguese do século XX.
O prof. David de Melo Lopes foi um dos mais ilustres arabistas e linguistas portuguese do século XX.

[editar] Filhos ilustres do concelho

[editar] Economia e sociedade

O sector do comércio e serviços, apresenta um peso bastante significativo. O turismo, nas suas diversas vertentes (hotelaria, restauração, artesanato, lazer, património) tem vindo a ser uma aposta determinante que está a revelar-se benéfica para a economia de toda a região. A indústria assenta principalmente nas empresas transformadoras ligadas às madeiras e derivados. Têm também expressão significativa a indústria transformadora de carnes, de papel e cartão, de corte e acabamento de pedra, indústria das confecções, produção de energia eléctrica (hídrica, biomassa e eólica). A agricultura é um sector de subsistência, que é composta essencialmente por produtos hortícolas, batatas, frutas, azeitonas e azeite, milho e vinha, com expressão reduzida, quer na ocupação de mão-de-obra, quer nos recursos tecnológicos empregues.[51]

Em 2001, a taxa de desemprego do concelho era de 7,1%.[52]
Em 1991, a taxa de analfabetismo na Sertã era ainda de 23,0%, passando a 19,4% em 2001.
Em 2001, o concelho tinha 0,7 médicos por milhar de habitantes e 1,8 fármacias por 10 000 habitantes.

[editar] Evolução demográfica

Entre 1991 e 2001, a população reduziu-se em 8,1%.

[editar] Distribuição etária (2001)

População total: 16720.

[editar] Religião

(de acordo com os censos de 2001, em relação à população de mais de 15 anos)

[editar] Nacionalidades dos residentes

(de acordo com os censos de 2001) (a tabela indica o país da primeira nacionalidade)

[editar] Cultura

Os habitantes da Sertã chamam-se sertaginenses,[53] enquanto que a expressão sertanenses deve ser utilizada quando é feita referência aos adeptos do Sertanense Futebol Clube.

O dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, quarta edição, 2004, da Academia Brasileira de Letras[54], a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, volume XXVIII (publicado em 1936), o Dicionário da língua portuguesa de Cândido de Figueiredo (Livraria Bertrand, 1937 e 1949) e o Dicionário da língua portuguesa de José Pedro Machado (Sociedade da Língua Portuguesa, 1958) registam também a palavra sertainho como gentílico da Sertã. No entanto, esse termo é de uso inteiramente desconhecido para os locais e não deve por isso ser considerado como correcto.

[editar] Património edificado

As contruções mais relevantes do concelho são a Igreja Matriz da Sertã,[55] o Castelo da Sertã[56], a Ponte da Carvalha[43][2], os pelourinhos da Sertã e de Pedrógão Pequeno e os Paços do Concelho.

Jornal da Certã, em 1887.
Jornal da Certã, em 1887.
A Comarca da Sertã é o mais importante dos semanários locais.
A Comarca da Sertã é o mais importante dos semanários locais.

[editar] Comunicação social

[editar] Imprensa

[editar] Imprensa actual

Existem dois jornais locais: "A Comarca da Sertã", fundado em 9 de Maio de 1936, dirigido por João Miguel (com uma tiragem que não excede os 5000 exemplares por semana)[57] e o O Expresso do Pinhal dirigido por Teresa Aires, que se publicam ambos semanalmente.

[editar] Antigos jornais
  • Correio da Certã, publicado entre 1 de Novembro de 1884 a 29 de Novembro de 1894.[2][58]
  • Jornal da Certã, publicado entre 25 de Dezembro de 1886 a 30 de Dezembro de 1888.
  • Campeão do Zêzere, semanário independente, dirigido por Joaquim Martins Grillo e Albano Nunes Roldão, publicado entre 1 de Fevereiro de 1891 e 3 de Julho de 1892. [58]
  • Correio da Província, jornal progressista, publicado entre 21 de Fevereiro de 1889 a 25 de Dezembro de 1895.[58][2]
  • O Sertaginense, jornal republicano, publicado entre 10 de Outubro de 1889 a 25 de Dezembro de 1895, e entre 7 de Abril de 1918 a 4 de Março de 1920.[2]
  • A Ninfa do Zêzere, publicado entre 12 de Março de 1897 até data incerta..[2]
  • Gazeta das Províncias, publicado entre 10 de Novembro de 1898 a 27 de Setembro de 1900..[2]
  • Echo da Beira, publicado entre 17 de Dezembro de 1896 a 22 de Dezembro de 1899, dirigido por Abílio David Oliveira, e posteriormente entre 20 de Fevereiro de 1910 até data incerta, e de 16 de Agosto de 1914 a 14 de Julho de 1918.[58]
  • Voz do Povo, jornal republicano, publicado entre 10 de Outubro de 1910 a 30 de Novembro de 1913.[2]
  • A Voz da Beira, publicado entre 10 de Janeiro de 1914 a 4 de Março de 1917.[2]
  • A Boa Nova, jornal católico, publicado entre 19 de Julho de 1914 a 14 de Agosto de 1915.[2]
  • A Pátria de Celinda, publicado entre 14 de Fevereiro de 1917 a 21 de Agosto de 1921.[2]
  • O Progresso da Beira, publicado entre 11 de Outubro de 1925 a 9 de Janeiro de 1927.[2]
  • Beira Nova, publicado entre 10 de Abril de 1932 e data incerta.
  • O Renovador, publicado entre 14 de Fevereiro de 1970 e data incerta de 1975.

[editar] Radiodifusão

A rádio regional é a Rádio Condestável[59], sediada em Cernache do Bonjardim. Emite em FM em 91,3 MHz e 94,2 MHz.

[editar] Recintos culturais

Existem na sede de concelho quatro recintos culturais, com projecções irregulares de cinema: o Cine-Teatro Tasso do Clube da Sertã, a Casa da Cultura (onde também se realizam exposições, concertos e debates) propriedade da Câmara Municipal , e o Cinema Monte Verde (privado) na Sertã, e o Cine-Teatro Taborda do Clube Bonjardim em Cernache.

[editar] Gastronomia

A gastronomia da Sertã é muito rica. Destacam-se os maranhos e o bucho recheado, sendo de referir, ainda, a presença do cabrito estonado, que apesar de ser um símbolo gastronómico de Oleiros, enriquece a mesa sertaginense desde tempos imemoriais. Na doçaria: Cartuchos à moda de Cernache do Bonjardim.

[editar] Heráldica

Casario da parte antiga da Sertã.
Casario da parte antiga da Sertã.

Armas: Escudo de vermelho com uma torre torreada de prata, aberta e iluminada de negro. Em chefe, de ouro, uma sertã de negro, acompanhada por duas cruzes de vermelho, uma do Templo e outra de Malta. Em contra-chefe, dois rios, de prata e de azul, que se ligam ao centro e seguem para o pé do escudo. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda de negro : "Vila da Sertã" e "Sartago Sternit Sartagine Hostes" (A Sertã derruba os seus inimigos com uma sertã).[60]

[editar] Romarias

As mais importantes romarias do concelho são a de Nossa Senhora do Remédios (nos arrabaldes da Sertã) que se realiza a 14 e 15 de Agosto; de Nossa Senhora da Graça (no mesmo local da precedente) no segundo domingo de Outubro; e de Nossa Senhora da Confiança (junto à vila de Pedrógão Pequeno) a 8 de Setembro. No entanto, realizam-se romarias e festas populares em praticamente todas as aldeias do concelho, durante o Verão.

[editar] Agremiações sociais, culturais e desportivas

O Sertanense Futebol Clube, fundado em 1934 é o clube desportivo mais representativo do concelho.
O Sertanense Futebol Clube, fundado em 1934[61] é o clube desportivo mais representativo do concelho.
A Filarmónica União Sertaginense, fundada em 1830 é a mais antiga agremiação cultural do concelho.
A Filarmónica União Sertaginense, fundada em 1830 é a mais antiga agremiação cultural do concelho.

[editar] Organização política e administrativa do concelho

Mapa do concelho da Certã, datado de 1870.
Mapa do concelho da Certã, datado de 1870.

[editar] Câmara Municipal

[editar] Presidência

O actual presidente da Câmara Municipal é José Paulo Barata Farinha (eleito em Dezembro de 2001[62], re-eleito em Outubro de 2005).
Os presidentes precedentes foram José Manuel Lopes Carreto (substituiu o precedente por morte deste em 1994; e foi eleito em Dezembro de 1997[63]), Ângelo Pedro Farinha (eleito em Dezembro de 1982, re-eleito em 1985, 1989 e 1993, morreu em funções em 1994), Reinaldo Lima da Silva (eleito em Dezembro de 1979), Ângelo Patrício Soares de Bastos (eleito em Dezembro de 1976), Amaro Vicente Martins (presidente da comissão administrativa após os 25 de Abril de 1974 e até Dezembro de 1976), José Antunes, Flávio Reis e Moura e Abílio Marçal.

[editar] Vereação

Actual (2005) vereação: Vítor Cavalheiro (vice presidente), Fernando Manuel da Silva Pereira, José Ramos Moreira, Francisco Laia Nunes (em substituição de Jorge Rodrigues, que substituira Catarina Sofia Monteiro Gonçalves Nunes da Silva) Joaquim Filipe Patrício e José Carlos Lourenço.

[editar] Assembleia Municipal

[editar] Presidência

O actual presidente da assembleia municipal é Zeferino Vidigal Marinha Lucas (eleito em 2005). Os presidentes precedentes foram José Farinha Nunes (2001-2005). Álvaro Aires (até 2001), Manuel António da Silva e Luís Damas Moreira 'eleito em Dezembro de 1976.

[editar] Deputados municipais

Actuais deputados municipais (2005): Zeferino Lucas, Manuel Luís Farinha, António Manuel de Oliveira Guerra, Luís Martins Ribeiro, Olinda Brandão, António José Lopes Simões, Álvaro Monteiro, José Lopes Ferreira, Carlos Alberto Miranda, Maria João Mota Torres, Franklin Adosindo Silva, Maria da Conceição Nunes da Silva, João Carlos Almeida, Paulo Jorge Lopo, Cláudia Sofia André, Marco Barata, Maria de Lourdes Gomes Matos, Joaquim José Silva Pereira Alves, Arnaldo Domingos Nunes da Silva, Jorge Coluna, Miguel Fernandes Castanheira e, por inerência os 14 presidentes das Juntas de Freguesia.

[editar] Resultados das últimas eleições autárquicas[64]

[editar] Câmara Municipal

Candidato a
Presidente da Câmara
Partido votos  %
e mandatos
José Paulo Barata Farinha PS 5527
51,73%
4
Fernando Pereira PPD/PSD 4040
37,81%
3
Rui Silva PCP-PEV 38
0,36%
0
Pedro Martins CDS-PP 530
4,96%
0
Fernando Ferreira BE 140
1,31%
0

[editar] Assembleia Municipal

Partido votos  %
e mandatos
PS 4816
45,07%
11
PPD/PSD 4319
40,42%
9
PCP-PEV 65
0,61%
0
CDS-PP 747
6,99%
1
BE 272
2,55%
0

[editar] Outros serviços adminustrativos

  • Seccção de Finanças. Chefe: Adriano Rosa Rodrigues

[editar] Plano director municipal

O plano director municipal (PDM) foi aprovado em 26 de Julho de 1994 pela Assembleia Municipal e ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros n.° 119/94 e encontra-se publicado no Diário da República, 1ª Série-B, nº 278, de 2 de Dezembro de 1994.[65] O plano, constitui o instrumento definidor das linhas gerais de política de ordenamento físico e de gestão urbanística do território municipal, tendo em atenção os objectivos de desenvolvimento definidos para o concelho.

[editar] Feriado Municipal

O feriado municipal celebra-se no dia 24 de Junho, dia de São João. A data, no entanto, não comemora este santo já que o orago da freguesia-sede de concelho é São Pedro, mas Nuno Álvares Pereira, que nasceu em Cernache do Bonjardim a 24 de Junho de 1360.

[editar] Subdivisões administrativas

A vila da Sertã vista de balão de ar quente.
A vila da Sertã vista de balão de ar quente.

As freguesias do concelho da Sertã são as seguintes:

Freguesia População Área km² Densidade h/km²
Cabeçudo 1005 9,95 100,4
Carvalhal 613 9,84 62,3
Castelo 952 24,62 47,2
Cernache de Bonjardim 3283 72,06 45,6
Cumeada 573 23,10 24,8
Ermida 301 27,98 10,8
Figueiredo 286 14,70 19,5
Marmeleiro 304 29,70 10,2
Nesperal 335 7,74 43,3
Palhais 346 22,04 15,7
Pedrógão Pequeno 916 42,75 21,4
Sertã 5500 81,71 67,3
Troviscal 1134 54,06 21,0
Várzea dos Cavaleiros 968 32,88 29,4

[editar] A freguesia da Sertã


Esta secção e sub-secções é sobre a freguesia da Sertã.
Para as outras freguesias do concelho, ver o respectivo verbete.


A freguesia da Sertã tem por limites, a nortoeste, o Carvalhal, a norte e a nordeste o Troviscal, a leste o Figueiredo e a Várzea dos Cavaleiros, a sul o Marmeleiro e a Cumeada, a sudoeste os Palhais, e a oeste o Nesperal, o Cabeçudo e o Castelo.

O padroeiro da freguesia da Sertã é São Pedro.
O padroeiro da freguesia da Sertã é São Pedro.

[editar] Organização administrativa e religiosa

O actual presidente da Junta de Freguesia é José Gaspar Barata; o presidente precedente foi Manuel Lopes Figueiredo (2001-2005).
O pároco da paróquia da Sertã é o Pe. Jose António Ribeiro Gonçalves.

A freguesia tem por orago São Pedro.

Trecho da ribeira da Sertã, junto à vila.
Trecho da ribeira da Sertã, junto à vila.

[editar] Resultados das eleições para a Junta de Freguesia
(9 de Outubro de 2005)
Partido votos  %
e mandatos
PS 1564
46%
5
PPD/PSD 1503
44%
4
PCP-PEV 48
1%
0
CDS-PP 160
5%
0

[editar] Localidades da freguesia
Vista parcial da Sertã.
Vista parcial da Sertã.
O Tribunal da Comarca da Sertã, na alameda da Carvalha.
O Tribunal da Comarca da Sertã, na alameda da Carvalha.
O convento de santo António ao fundo da alameda da Carvalha, sob um céu azul.
O convento de santo António[66] ao fundo da alameda da Carvalha, sob um céu azul.
Lagar de vara reconstruído junto à ribeira da Sertã. A produção de azeite foi até aos anos de 1960 a mais importante actividade agrícola do concelho.
Lagar de vara reconstruído junto à ribeira da Sertã. A produção de azeite foi até aos anos de 1960 a mais importante actividade agrícola do concelho.
  • Abegoaria
  • Abelheira
  • Aldeia Nova de S. Domingos
  • Aldeia Cimeira da Ribeira
  • Aldeia Fundeira da Ribeira
  • Amial
  • Amioso
  • Aveleira
  • Azenha
  • Baiuca
  • Boais
  • Boeiro
  • Calvos
  • Carga
  • Capitólio
  • Carnapete
  • Carrascal
  • Casal da Cerejeira
  • Casal da Estrada
  • Casal do Fidalgo
  • Casal d'Horta
  • Casal do Moniz
  • Casal de S. Fagundo
  • Casal de S. Gião
  • Castelo Velho
  • Catraia
  • Chão da Forca
  • Cimo da Ribeira
  • Carrascal
  • Codeceira ou Codiciera
  • Codeceirinha
  • Corga
  • Cruz Fundeira
  • Farpado
  • Fonte Branca
  • Fonte das Negras
  • Fonte da Vinhas
  • Foz da Codeceira
  • Gesteira
  • Gordinheira
  • Herdade
  • Horta da Nuna
  • Horta da Ribeira
  • Ladeiras
  • Lameira
  • Maxial ou Maxial da Estrada
  • Maxial da Carreira
  • Maxialinho
  • Malpica
  • Marinha S. António
  • Martindaboa
  • Mata Velha
  • Moinho do Açude da Ordem
  • Moinho Branco
  • Moinho da Rola
  • Monte de Baixo
  • Montinho
  • Mougueira
  • Olival
  • Orgueira
  • Outeiro da Lagoa ou Outeiro da Alagoa
  • Outeiro das Colheres
  • Passaria
  • Pederneira
  • Pernegudo
  • Pereiro
  • Picoto ou Picotinho
  • Pisão
  • Poiares
  • Poldreiro
  • Pombas
  • Portela dos Bezerrins
  • Portelinha
  • Póvoa da Azenha
  • Ramalhosa
  • Redonda
  • Ribeira da Ferreira
  • Salmão
  • São João do Couto
  • São Lucas
  • Senhora dos Remédios
  • Serra do Pinheiro ou Serra do Pedro Nunes
  • Sertã
  • Tamolha
  • Valada
  • Vale de Agua
  • Vale Bom
  • Vale Porco
  • Vale das Uxas
  • Venda da Pedra
  • Venestal
  • Verdelhos
  • Vilar da Carga

[editar] Notas e referências

  1. António Lourenço Farinha atribui erradamente a data de 1640.
  2. 2,00 2,01 2,02 2,03 2,04 2,05 2,06 2,07 2,08 2,09 2,10 2,11 2,12 2,13 2,14 2,15 FARINHA, Pe. António Lourenço (1930), A Sertã e o seu Concelho, Escola Tipográfica das Oficinas de S. José, Lisboa. Edições facsimiladas publicadas pela Câmara Municipal da Sertã em 1983 e 1998.
  3. 3,0 3,1 3,2 ANDRADA, Miguel Leitão de (1629), Miscellanea (a 2.ª edição de 1867 foi facsimilada e republicada em 1993 pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa (ver aqui).
  4. BARBOSA, Ignacio de Vilhena (1860), As Cidades e Villas da Monarchia Portugueza que Teem Brazão d'Armas, vol. I, Lisboa: Typographia do Panorama, p. 121 (disponível aqui).
  5. .Instituto Nacional de Estatística, Censos de 2001.
  6. 6,0 6,1 6,2 6,3 BATATA, Carlos (2006), Idade do Ferro e romanização entre os rios Zêzere, Tejo e Ocreza, Trabalhos de Arqueologia, 46 (Lisboa: Instituto Português de Arqueologia).
  7. Sobre a forma Sartãa, ver por exemplo BACELAR, Bernardo de Lima e Melo, Diccionario de lingua portugueza, Lisboa; Officina de Jozé Aquino Bulhoens, 1783, pag. 515 (disponível aqui.)
  8. Entre as diversas fontes onde se atesta a forma Sertam, ver por exemplo, SOUZA, Antonio Damaso de Castro, Descripção do Real Mosteiro de Belem, Lisboa: Typographia de A.S. Coelho, 1840 , pag. 44 (disponível aqui.)
  9. Ver por exemplo COSTA Antonio Carvalho (1706), Corografia portugueza, e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal, Tomo II, Officina de valentim da Costa Deslandes, Lisboa, p. 590-1 (disponível aqui).
  10. CASTRO, Joaõ Bautista de, Mappa de Portugal, Segunda Parte, Lisboa: Officina de Miguel Manescal da Costa, 1746, pag. 123 (disponível aqui).
  11. Ver também Revista Universal Lisbonense, Tomo VI, Lisboa: Imprensa da Gazeta do Tribunaes, 1847, pag. 234 (disponível aqui.)
  12. Ver por exemplo, FEYJO, Joaõ de Moraes Madureyra (1739), Orthographia: ou Arte de escrever e pronunciar com acerto a lingua portugueza para uso do excelentissmo Duque de Lafoens, Officina de Luis Secco Ferreira, Coimbra, p. 481 (disponível aqui).
  13. Ver por exemplo MARQUES (1853) Diccionario geographico abbreviado das oito provincias dos reinos de Porugal e Algarves, Typographia Commercial, Porto, p. 74 (disponível aqui. De notar que nessa mesma obra também se econtra amiúde a grafia Certan.)
  14. FIGUEIREDO, Cândido de(1906), Falar e escrevêr: novos estudos práticos da língua portuguêsa
  15. Ver por exemplo CAMARA, Paulo Perestrello (1850), Diccionario geographico, historico, politico e litterario do reino de Portugal e seus dominios, p.135 (disponível aqui).
  16. A grafia Certãa surge também em publicações estrangeiras, tais como Handbook for Travellers in Portugal (2nd ed. 1850), London: John Murray, p. 125 (disponível aqui.
  17. Bibliotheca Portugueza, Reprodução dos livros nacionaes escriptos até ao final do seculo XVIII, Obras de Gil Vicente, Livro IV das Farças, edição de 1852, pag. 265 (disponível aqui aqui.)
  18. Ver por exemplo (em francês), COLMENAR, Juan Alvarez (1741) Annales d'Espagne et de Portugal, Amsterdam: François d'Honoiré et Fils, Tome 3, p. 260 (disponível aqui.)
  19. Ver por exemplo CONSTANCIO, Francisco Solano (1831) Grammatica Analytica da Lingua Portugueza oferecida à mocidade estudiosa de Portugal e do Brasil; Paris: J. P. Aillaud e Rio de Janeiro: Souza Laemmaret e C°, p. 302 (disponível aqui).
  20. ESTRADA, Juan Antonio de (1768), Poblacion General de España, sus Reynos y Provincias, Ciidades, Villas y Pueblos, Islas Adyacentes y Presidios de Africa, Tomo Segundo, Nueva Impression Corregida, Madrid: Imprenta de Andres Ramirez, p. 436 (disponível aqui).
  21. 21,0 21,1 BLUTEAU, Raphael (1712-1728), Vocabulario Portuguez e Latino, 10 volumes, Coimbra:Colégio das Artes da Companhia de Jesus (veraqui e aqui).
  22. MORAIS SILVA, António de (1789), Diccionario da Lingua Portugueza, Lisboa: Officina de Simão Thaddeo Ferreira (disponível aqui.
  23. Diário do Governo n.º 213 de 12 de Setembro de 1911.
  24. CASTRO, Ivo de, Inês Duarte e Isabel Leiria (1987), A Demanda da Ortografia Portuguesa, ed. Sá da Costa.
  25. Decreto N.º 35 228, de 8 de Dezembro de 1945. Ver aqui.
  26. Diário da República I Série-A, de 23 de Agosto de 1991. Ver aqui.
  27. RIBEIRO, Orlando, A Sertã: pequeno centro na área de xisto da Beira Baixa, in Finisterra-Revista Portuguesa de Geografia. (Centro de Estudos Geográficos), V (9), p. 103-112, Lisboa, 1970.
  28. RIBEIRO, Orlando, Guia de Portugal.
  29. 29,0 29,1 PROENÇA Jr., Francisco Tavares (1910, p. 5 e 18), Archeologia do districto de Castello Branco, Leiria.
  30. 30,0 30,1 30,2 30,3 30,4 30,5 BATATA, Carlos (1998a), A Sertã na transição entre a pré-história recente e a proto-história, Revista de Estudos Pré-Históricos, 4, Centro de Estudos Pré-Históricos da Beira Alta, Viseu.
  31. 31,0 31,1 31,2 31,3 31,4 31,5 31,6 31,7 BATATA, Carlos (1998b) Carta Arqueológica do Concelho da Sertã, Câmara Municipal da Sertã.
  32. 32,0 32,1 32,2 32,3 BATATA, Carlos e Filomena GASPAR(1995), Levantamento Arqueológico do Concelho da Sertã, Boletim Municipal da Sertã, n. 0.
  33. 33,0 33,1 ALMEIDA, João de (1945), Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses, vol. I, Lisboa.
  34. 34,0 34,1 34,2 BATATA, Carlos e Filomena GASPAR(1996), O Ineditismo do Primero Milénio a. C. da bacia hidrogáfica do Zêzere no contexto da Arqueologia Proto-Histórica Nacional, Actas do II Congresso de Arqueologia Peninsular, Zamora.
  35. 35,0 35,1 Memórias Paroquiais, 1758
  36. VASCONCELLOS, José Leite de (1905), Religiões da Lusitânia, vol II, Imprensa Nacional, Lisboa.
  37. VASCONCELLOS, José Leite de (1913), Religiões da Lusitânia, vol III, Imprensa Nacional, Lisboa.
  38. GARCIA José Manuel (1991), Religiões Antigas de Portugal - Aditamentos e Observações às Religiões da Lusitânia, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa.
  39. VASCONCELLOS, José Leite de Vasconcellos (1905), O Archeologo Português, volume 10, p.399, Museu Etnológico Português.
  40. ESTRADA, Juan Antonio de (1768), Poblacion General de España, sus Reynos y Provincias, Ciidades, Villas y Pueblos, Islas Adyacentes y Presidios de Africa, Tomo Segundo, Nueva Impression Corregida, Madrid: Imprenta de Andres Ramirez, p. 436 (disponível aqui).
  41. MELLO, Joaquim Lopes Carreira(1835), Compendio da Historia de Portugal-Desde os primeiros povoadores até aos nossos dias, Lisboa: Typographia de Castro & Irmão, pag. 25 (disponível aqui).
  42. BRANDÃO, Frei António (1630), Monarquia Lusitana, 3. parte.
  43. 43,0 43,1 LIMA, Jacinto Leitão Manso (1730), Certan Ennobrecida ou Descripçam Topographica da Villa da Certan.
  44. Forall dado aavilla da Sertaãe da hordem do Spitall, 1513.
  45. FRANKLIM, Francisco Nunes (1816), Memoria para servir de indice dos foraes das terras do reino de Portugal e seus dominios, Academia Real das Sciencias de Lisboa, Lisboa; pag. 142 (disponível aqui).
  46. BARTOLOMEU, Fernando (1874), Decrição Topografica da Vila da Sertã, Coimbra.
  47. Em MENESES, Frei Cláudio de (1791), Relatório do Almoxarifado da Sertã, a data de doação aos Hospitalários é indicada como tendo ocorrido em 1212. Essa data no entanto corresponde à era de César e não de Cristo
  48. SYLVA, José Soares (1732) Memorias para historia de Portugal, que comprehendem o governo del rey D. João o I, Tomo III, Lisboa. [1], pag. 1151.
  49. Registo do Priorado do Crato, 1787-1817.
  50. Ocidente-Revista Portuguesa Mensal, volume 44, Janeiro de 1953, p. 31, Editorial Império.
  51. Instituto de Emprego e Formação Profissional.
  52. De acordo com dados do INE.
  53. O termo sertagenense também se usa. Tal vocábulo, porém, não figura no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, quarta edição, 2004, da Academia Brasileira de Letras.
  54. Consulte o vocabulário da Academia Brasileira de Letras aqui.
  55. ANTUNES, José (1961), A Igreja Matriz da Sertã, Revista Estudos de Castelo Branco, n.º 1, Castelo Branco.
  56. LAJES, Guilherme, O Castelo da Sertã in Comunicações das 1ªs Jornadas Regionais sobre Monumentos Militares, Castelo Branco, 1993.
  57. * GARCIA, João Carlos, A Comarca da Sertã - análise geográfica de um periódico, Finisterra, Lisboa, XVIII, 35, 1983, p. 139 - 145.
  58. 58,0 58,1 58,2 58,3 Rafael, Gina Guedes e Manuela Santos (coordenação e organização) (2001), Jornais e Revistas Portugueses do Século XIX, vol. I, Biblioteca Nacional de Lisboa, 480 p.
  59. O site da Rádio Condestável na Internet é http://www.radiocondestavel.pt/.
  60. Diário do Governo, I Série de 23/01/1936.
  61. A data (1933) indicada na imagem está errada.
  62. Resultados oficiais e completos das eleições autárquicas de 2002 disponíveis no Mapa oficial N° 1-B/2002 da Comissão Nacional de Eleições, publicado no Diário da República.
  63. Resultados oficiais e completos das eleições autárquicas de 1998 disponíveis no Mapa oficial N° 1/98 da Comissão Nacional de Eleições, publicado no Diário da República.
  64. Resultados oficiais e completos das eleições disponíveis no Mapa oficial N° 1-A/2006 da Comissão Nacional de Eleições, publicado no Diário da República.
  65. Para o texto do PDM, ver o Diário da República.
  66. PINHO LEAL, Augusto, (1873-1890), Portugal Antigo e Moderno: Diccionário Geográphico, Estatístico, Chorográphico, Heráldico, Archeológico, Histórico, Biográphico & Etymológico de Todas as Cidades, Villas e Freguesias de Portugal e Grande Número de Aldeias, 12 volumes, Lisboa: Livraria Editora de Mattos Moreira.

[editar] Outra bibliografia

(para lá da mencionada nas notas)

  • FARINHA, Luísa Maria Lourenço, Memórias da Sertã – Regresso a Casa, Sertã, 2006.
Commons
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