Sergio Sanz
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Sérgio Sanz começou no cinema em 1958 como assistente de direção de Rui Guerra (O cavalo de Oxumaré, Os cafajestes, Os Fuzis e os Deuses Mortos), Paulo César Sarraceni, Fernando Campos e Flávio Tambeline. Trabalhou como montador na série Cantos de trabalho de Leon Hirszman, Cruz e Sousa de Marco Faria, Os fuzis e Os Deuses Mortos de Rui Guerra, Pequenas Taras e Nascidos para Viver de Maria Rosário Nascimento Silva.
Fotografou Ladrões de Cinema de Fernando Coni Campos, um documentário sobre exilados brasileiros no Chile, para Glauber Rocha e vários documentários e comerciais. Foi correspondente da televisão italiana (RAI) em Santiago, Chile. Dirigiu mais de vinte documentários, entre eles, Aldeia, premiado em Obberhausen. Ganhou o prêmio Humberto Mauro de melhor diretor de documentário, concedido pelo governo do antigo Estado da Guanabara, uma medalha de prata no Festival Internacional de Filmes de Publicidade, Nova York e o prêmio Estácio de Sá, concedido pelo governo do Estado do Rio de Janeiro por sua relevância no cinema brasileiro.
Dirigiu um média metragem sobre Bernardo Sayão e a Belém Brasília (Caminho das Onças) , um especial para TV a cabo (Multishow) sobre Cazuza, uma série de cinco documentários sobre carnaval e outra sobre os primeiros viajantes para a TV SENAC. Caminho das Onças recebeu os prêmios, Kikito de Ouro, melhor filme 16mm do festival de Gramado, no festival de Vitoria Prêmio Especial do Júri e em Recife Melhor Montagem.
Fundador e ex-presidente da Associação Brasileira de Documentaristas - ABD, presidiu o Sindicato dos Artistas e Técnicos (SATED.RJ), dirigiu o Centro Tecnologia Audiovisual da Funarte ( CTAv) por cinco anos e dirigiu por duas vezes a Escola de Teatro Martins Pena da qual é professor há 20 anos. Realizou todo o material didático em vídeo do projeto – inteiração entre comunidade e escola do Ministério da Educação. Foi júri de vários festivais nacionais e internacionais, como os festivais de Havana, Vina del Mar, Brasília, Gramado, Fortaleza, etc.
Produziu e montou o episódio brasileiro do filme Enrredando Sombras realizado no México, dirigido por Orlando Senna. Professor da Universidade Gama Filho, em 2003 escreveu com Oswaldo Caldeira e Manfredo Caldas o livro Contribuição à história do curta metragem brasileiro. Em 2004 realizou o documentário de longa-metragem Soldado de Deus revisão crítica do Movimento Integralista Brasileiro, que ganhou em 2005 o prêmio de melhor montagem na XXXII Jornada Internacional de Cinema da Bahia. Foi diretor do Departamento de cinema e video do MINC.