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Rondônia - Wikipédia, a enciclopédia livre

Rondônia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Estado de Rondônia
Bandeira de Rondônia
Brasão de Rondônia
(Bandeira) (Brasão)
Hino: Hino de Rondônia
Gentílico: rondoniano(a) ou rondoniense

Localização de Rondônia

Localização
 - Região Norte
 - Estados limítrofes Bolívia (S e O), Amazonas (N), Mato Grosso (L) e Acre (O).
 - Mesorregiões 2
 - Microrregiões 8
 - Municípios 52
Capital Porto Velho
Governo 2007 a 2011
 - Governador(a) Ivo Cassol (PPS)
 - Vice-governador(a) João Cahulla (PPS)
 - Deput. federais 8
 - Deput. estaduais 24
Área  
 - Total 237.576,167 km² (13º)
População 2006
 - Estimativa 1.562.417 hab. (23º)
 - Densidade 6,6 hab./km² (19º)
Economia 2006
 - PIB R$13.491.977.000,00 (22º)
 - PIB per capita R$8.533,69 (16º)
Indicadores 2000
 - IDH 0,735 (14º) – médio
 - Esper. de vida 70,6 anos (17º)
 - Mort. infantil 24,6/mil nasc. (14º)
 - Analfabetismo 8,6% ()
Fuso horário UTC-4
Clima equatorial úmido Am
Sigla BR-RO
Site governamental www.rondonia.ro.gov.br

Mapa de {{{nome_pt}}}

Rondônia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Norte e tem como limites o Amazonas (norte), Mato Grosso (leste), Bolívia (sul e oeste) e Acre (oeste). Ocupa uma área de 237 576 km², praticamente igual à da Romênia. Sua capital é a cidade de Porto Velho.

Suas cidades mais populosas são Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal e Vilhena. Seu relevo é suavemente ondulado; 94% do território encontra-se entre as altitudes de 100 e 600 metros. Madeira, Ji-Paraná, Guaporé e Mamoré são os rios principais.

O clima é equatorial e a economia se baseia na agricultura (café, cacau, arroz, mandioca, milho) e no extrativismo da madeira, de minérios e da borracha, esta última responsável por trazer grande riqueza e pujança durante o chamado ciclo da borracha.

Índice

[editar] História

O primeiro explorador europeu que teria alcançado o vale do rio Guaporé foi o espanhol Ñuflo de Chávez, de passagem entre 1541 e 1542.

Mais tarde, no século XVII, a região foi percorrida pela épica bandeira de Antônio Raposo Tavares, que, entre 1648 e 1651, partindo de São Paulo, desceu o curso do rio Paraná, subiu o rio Paraguai, alcançou o vale do rio Guaporé, que desceu até ao rio Mamoré, pelo rio Madeira alcançando o rio Amazonas, cujo curso finalmente desceu até alcançar Belém do Pará.

Tendo ainda alguns missionários se aventurado isoladamente pela região, no século seguinte, a partir da descoberta de ouro no vale do rio Cuiabá, os bandeirantes começaram a explorar o vale do Guaporé.

Por esse motivo, em 1748, as instruções da Coroa portuguesa para o primeiro Governador e Capitão General da Capitania do Mato Grosso, Antônio Rolim de Moura Tavares (1751-1764), foram as de que mantivesse - a qualquer custo - a ocupação da margem direita do rio Guaporé, ameaçado por incursões espanholas e indígenas, oriundas dos povoados instalados à margem esquerda desse curso fluvial desde 1743 (a saber: Sant'Ana, na foz do ribeirão deste nome; São Miguel, na foz do rio deste nome; e Santa Rosa, nos campos deste nome, depois transferida para o local onde foi conquistada por tropas portuguesas, na margem direita do rio Guaporé).

Rolim de Moura instalou a sua capital em Vila Bela da Santíssima Trindade (19 de março de 1752), tomando as primeiras providências para a defesa da Capitania que lhe fora confiada. Assim que atendeu as necessidades das demarcações requeridas pelo Tratado de Madrid (1750), em 1753 incursionou sobre a povoação espanhola de Santa Rosa Velha, na margem direita do Guaporé, e ali fez instalar um pequeno posto de vigilância (uma "guarda"), sem modificar o nome do local para evitar protestos dos vizinhos espanhóis. Mais tarde, diante da solicitação do governador de Santa Cruz de la Sierra para a imediata evacuação do posto, Rolim de Moura transformou a antiga Guarda em um forte, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição (Presídio de Nossa Senhora da Conceição) (1759).

Frente às renovadas incursões espanholas e aos rigores climáticos, em poucos anos este Presídio se encontrava em ruínas. Por estas razões foi reconstruído e posteriormente rebatizado pelo Governador Luís Pinto de Sousa Coutinho (1769-1772), com o nome de Forte de Bragança (1769), que, por sua vez em ruínas, foi substituído em definitivo pelo Real Forte Príncipe da Beira (1776).

Nesse período, em 1772, Francisco de Melo Palheta, partindo de Belém do Pará, atingiu sucessivamente o rio Mamoré, o rio Madeira e o rio Guaporé, alcançando Santa Cruz de la Sierra.

Com o declínio da mineração, e a Independência do Brasil, a região perdeu importância econômica até que, ao final do século XIX, com o auge da exploração da borracha, passou a receber imigrantes nordestinos para o trabalho nos seringais amazônicos.

O início da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em virtude da assinatura do Tratado de Petrópolis (1903), constituiu outro poderoso impulso para o povoamento.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Decreto-lei nº 5.812 (13 de setembro de 1943) criou o Território Federal do Guaporé, com partes desmembradas dos estados do Amazonas e do de Mato Grosso.

Com uma economia baseada na exploração de borracha e de castanha-do-pará, pela Lei de 17 de fevereiro de 1956 passou a se denominar Território Federal de Rondônia, em justa homenagem ao sertanista Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958). A descoberta de jazidas de cassiterita e a abertura de rodovias estimularam a sua economia e o seu povoamento, passando este Território à condição de Estado a partir de 1981. Já naquela época, milhares de famílias que viviam na região aguardavam a distribuição de terras pelo Incra, situação que ainda não encontrou uma solução definitiva.

[editar] Etnias

Cor/Raça (IBGE 2006)[1] Porcentagem
Pardos 53,8%
Brancos 36,8%
Pretos 7,3%
Amarelos ou indígenas 2,2%

Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração).

[editar] Subdivisões

Municípios


[editar] Idiomas minoritários

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Os idiomas minoritários encontrados em uma região podem, basicamente, ser divididos em dois grandes grupos, conforme explicado abaixo.

No entanto, é preciso ressaltar que idiomas autóctones ou alóctones nem sempre são idiomas minoritários. Por exemplo, o idioma português, tecnicamente um idioma alóctone ou introduzido de fora, do estrangeiro, ao território brasileiro, é a língua falada pela vasta maioria dos brasileiros e brasileiras da atualidade (em 2005).

[editar] Idiomas autóctones

Os principais idiomas minoritários são aqueles classificados como líguas autóctones ou nativas. Entre elas econtram-se algumas línguas já extintas e outras mais sob o sério perigo de um eterno desaparecimento. Entre as línguas nativas vivas ainda sendo praticadas no estado de Rondônia estão línguas do grupo Macro-Gê, línguas como o Gavião, o Suruí de Rondônia, etc. Idiomas construídos podem fazer parte deste grupo de línguas.

[editar] Idiomas alóctones

Línguas alóctones são os idiomas externos introduzidos em uma região. Assim, a principal língua alóctone é o idioma português, introduzido pelos portugueses em todos os Estados da Federação brasileira, sendo hoje a língua majoritária do Estado de Rondônia.

Entre as novas línguas minoritárias ou idiomas de imigrantes em Rondônia está o Pomerano germânico, falado pelos migrantes capixabas (nome dado especialmente às pessoas naturais do estado do Espírito Santo), originários das antigas colônias alemãs daquele estado. Com a entrada dos pomeranos em fins da década de 1960 o Luteranismo também passou a fazer parte do espectro de crenças e religiões sendo praticadas neste novo estado da confederação brasileira.

Freqüentemente idiomas construídos também fazem parte desta categoria lingüística. Por exemplo, a Língua do Pê, o Pig Latin, utilizado também por jovens, mas nos meios culturais anglos, e o dialeto juvenil construído e falado especialmente entre jovens da Alemanha, a língua chamada de Löffelsprache.

[editar] Educação

[editar] Universidades

Públicas
  • Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
Particulares
  • Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA)
  • Faculdade Panamericana de Ji-Paraná (UNIJIPA)
  • Centro Universitário Luterano de Porto Velho (CEULPV/ULBRA)
  • Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e Letras de Rondônia (FARO)
  • Faculdade Interamericana de Porto Velho (UNIRON)
  • Faculdade de Porto Velho (FIP)
  • Faculdade São Lucas - Porto Velho
  • Faculdades integrada em Ariquemes (FIAR)
  • Faculdade associada em Ariquemes (FAAR)
  • Faculdade de Educação e meio ambiente - Ariquemes (FAEMA)
  • Faculdade de Rolim de Moura (Farol)
  • Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (FACIMED)
  • União das Escolas Superiores de Cacoal (UNESC)
  • Associação Vilhenense de Educação e Cultura (AVEC)
  • Instituto de Ensino Superior da Amazônia (IESA)
  • Universidade de Ouro Preto do Oeste - Especializações (Uniouro)
  • Faculdade de Pimenta Bueno (FAP)

[editar] Ver também

Portal A Wikipédia possui o
Portal de Rondônia
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[editar] Ligações externas

Static Wikipedia (no images) - November 2006

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