Tristão de Alencar Araripe
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Tristão de Alencar Araripe (Icó, 7 de outubro de 1821 — Rio de Janeiro, 3 de junho de 1908) foi um escritor, magistrado e político brasileiro.
Filho do coronel Tristão Gonçalves de Alencar Araripe (revolucionário da Confederação do Equador) e de D. Ana Tristão de Araripe, intitulada, Ana "Triste", após a morte do marido, foi estudar Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, na cidade de São Paulo tendo se graduado em 1845.
Passou por diversos cargos públicos, como juiz municipal de Fortaleza; juiz de Direito de Bragança, no Pará; juiz especial do Comércio, de Recife; desembargador das Relações da Bahia e de São Paulo (das quais foi presidente) e da Corte; presidente do Rio Grande do Sul e do Pará; ministro do Supremo Tribunal de Justiça; ministro da Justiça e da Fazenda (no governo do generalíssimo Deodoro); chefe de Polícia no Espírito Santo, Pernambuco e Ceará; conselheiro de Estado; presidente das províncias do Rio Grande do Sul e do Pará; deputado estadual (em três legislaturas); oficial da Imperial Ordem da Rosa; e Membro de inúmeras associações culturais dentre elas o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal permaneceu no cargo até 1894, quando se aposentou.
[editar] Bibliografia publicada
Tem uma vasta obra literária, histórica e jurídica publicada, as vezes com o pseudônimo de Philopoemen. Algumas de suas obras mais importantes são:
- História da Província do Ceará (desde os tempos primitivos até 1850);
- A Questão Religiosa (1873);
- Como cumpre escrever a história pátria (1876);
- Patriarcas da Independência (1876);
- Consolidação do Processo Criminal do Império do Brasil (1876);
- Primeiras linhas sobre o processo orfanológico (1879);
- Pater-famílias no Brasil nos tempos coloniais (1880);
- Visconde do Rio Branco na Maçonaria (1880);
- Guerra Civil no Rio Grande do Sul (1881);
- Notícias sobre a Maioridade (1882);
- 25 de março. O Ceará no Rio de Janeiro (1884);
- Classificação das leis do processo criminal e civil (1884);
- Código Civil Brasileiro (1885);
- Neologia e Neografia Geográfica do Brasil (1885);
- Expedição do Ceará em auxílio do Piauí e Maranhão (1885);
- Independência do Maranhão (1885);
- Movimento Colonial da América (1893);
- Primeiro navio francês no Brasil (1895);
- Cidades petrificadas e inscrições lapidares no Brasil (1896);
- Primazias do Ceará (1903).
- Traduções
- Ataque e tomada da cidade do Rio de Janeiro pelos franceses em 1711, sob o comando de Duguay-Trouin;
- Vida do Padre Estanislau de Campos;
- História de uma viagem à terra do Brasil, por João de Leri;
- Relação verídica e sucinta dos usos e costumes dos Tupinambás, por Hans Staden;
- Comentários de Álvaro Nunes Cabeça de Vaca, por Pedro Fernandes;
- História do Ceará – 2ª Parte (inédita).
[editar] Ligações externas
- Biografia
- Fala com que o exmo. conselheiro Tristão de Alencar Araripe, presidente da província do Pará, abriu a sessão extraordinária da Assembléia Legislativa Provincial no dia 5 de novembro de 1885
- Fala com que o exmo. sr. conselheiro Tristão de Alencar Araripe, presidente da província do Pará, abriu a 1ª sessão da 25ª legislatura da Assembléia Provincial no dia 25 de março de 1886
- Relatório com que o exmo. sr. conselheiro Tristão de Alencar Araripe passou a administração da província ao exmo. sr. conselheiro João Antônio de Araújo Freitas Henriques em 15 de abril de 1886
Precedido por José Antônio de Azevedo Castro |
Presidente da província do Rio Grande do Sul 1876 — 1877 |
Sucedido por João Dias de Castro |
Precedido por João Lourenço Pais de Sousa |
Presidente da província do Pará 1885 — 1886 |
Sucedido por João Antônio de Araújo Freitas Henriques |
Precedido por Ruy Barbosa |
Ministro da Fazenda do Brasil 1891 |
Sucedido por Henrique Pereira de Lucena |